A temporada de furacões no Atlântico começou. Neste domingo (30), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) lançou um alerta para o Furacão Beryl, que deve atingir a categoria 4, classificada como “extremamente perigosa” e causar estragos no Caribe.

De acordo com o comunicado, a região das Ilhas de Barlavento deve ser a mais atingidas. Fazem parte do grupo as ilhas de Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau e Boa vista. A previsão indica que o fenômeno está se fortalecendo e deve chegar com força máxima na zona caribenha.

O aviso destaca fortes chuvas e inundações localizadas nas Ilhas de Barlavento entre a noite deste domingo e a próxima segunda-feira (1).”Ventos destrutivos com força de furacão e tempestades com risco de vida”, completa o alerta das autoridades.

Ainda de acordo com o NHC, a trajetória do furacão ainda é incerta e não é possível saber com exatidão no momento os próximos passos do fenômeno após a passagem pelo Caribe.

Imagem ilustrativa de satélite mostra aproximação do furacão, esta imagem não é do furacão Beryl, que segue no Oceano – Foto: NOAA

Escala de furacões

O furacão Beryl deve atingir a categoria 4, segundo o órgão. Essa é a segunda classificação mais forte que um fenômeno do tipo pode ter na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco.

Para ser considerado um fenômeno grande é preciso ter no mínimo a categoria três, mas isso pode variar em cada tempestade e a distância que ela fica do continente.

Uma tempestade de categoria 4 tem ventos de pelo menos 209 km/h. O furacão Beryl está a  750 quilômetros a leste de Barbados, no oceano Atlântico.

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Temporada de furacões “acima do normal”

De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), há 85% de chance de uma temporada de furacões “acima do normal”.

Neste cenário, a expectativa é que sejam registradas entre 17 a 25 tempestades com ventos de pelo menos 39 quilômetros por hora, além de oito a 13 furacões.

O mais grave é a previsão de quatro a sete grandes furacões, com capacidade de destruição expressiva.

Para efeito de comparação, houve uma média de 14,4 tempestades, 7,2 furacões e 3,2 grandes furacões por temporada entre 1991 e 2020.

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