Um estudo publicado pela revista científica Addiction afirma que, aproximadamente, um a cada 12 adolescentes já experimentou cigarros eletrônicos em um período de 30 dias. A pesquisa aponta que 8,6% dos adolescentes já fez uso dos dispositivos.  

O uso continuo dos cigarros eletrônicos, caracterizado pelo consumo por mais de 10 dias, somou 1,7% dos jovens, ou seja, um a cada 60 adolescentes. Com isso, é possível concluir que mais jovens estão experimentando os famosos vapers, porém o consumo é feito com pouca frequência. 

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O estudo levou em consideração a análise da Pesquisa Global sobre Tabaco para Jovens, feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 2015 e 2018. A pesquisa falou com mais de 151 mil adolescentes com idade entre 13 e 15 anos de 47 países.  

“As taxas de prevalência de vaping frequente entre os jovens são baixas globalmente. No entanto, precisamos ter políticas abrangentes, como aplicação estrita de restrições de idade, tributação, limitação das concentrações de nicotina e proibições de publicidade, para evitar a aceitação entre os jovens”, afirmou o principal autor do estudo, Gary CK Chan. 

Cerca de 10% dos adolescentes já experimentaram cigarros eletrônicos, diz estudo. Crédito: Amani A/Shutterstock

Cigarros eletrônicos possuem níveis perigosos de substâncias sintéticas de resfriamento, diz estudo

Uma pesquisa divulgada durante a conferência internacional American Thoracic Society (ATS) 2022 apontou que os fabricantes de cigarros eletrônicos descartáveis e recarregáveis estão utilizando níveis potencialmente perigosos das substâncias de resfriamento sintético WS-3 e WS-23. 

As substâncias WS-3 e WS-23 são regulamentadas pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, mas como aditivos alimentares, não para a inalação. “Os fabricantes de cigarros eletrônicos estão ‘voando às cegas’ ao adicionar esses produtos químicos”, dizem os responsáveis pelo estudo. 

Os cigarros eletrônicos de menta são muito famosos por seu efeito de resfriamento, como se fosse uma refrescância. Por este motivo, os fabricantes estão investindo em agentes de resfriamento sintéticos para causar a mesma sensação em outros sabores.  

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